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< Todos nós somos iluminados pela Sagrada Escritura >

 

deste mundo são passageiras, e eterna é a vida da graça em Cristo. Se rezamos a via-sacra, ou contemplamos as imagens da via-sacra, penetramos mais profundamente no coração de Jesus carregando a cruz. Jesus aí está de braços abertos, um brilho caloroso nos olhos, e diante de uma cruz imensa. O que nos diz tudo isso? Se deixarmos atuar sobre nós, as imagens e os sentimentos de Jesus, carregando a sua cruz pelas ruas de Jerusalém, com facilidade poderemos distinguir o que está em primeiro plano. – É o próprio Cristo carregando a sua cruz! Se quisermos compreendê-lo, teremos que olhar profundamente em seu coração e se, de alguma forma, sentirmos toda grandeza de suas dores, devemos estar conscientes de que Jesus é homem e Deus, numa só pessoa. Como homem, sofreu como nós; (...). Porém, ao mesmo tempo, é Deus. E como Deus: tudo o que ele recebeu, carregou e suportou passou a ter um valor infinito”.

 

Quinta-feira Santa

 

A Liturgia deste dia irá nos introduzir mais profundamente no mistério da Paixão de Cristo. Na santa missa, rememoramos a Última Ceia de Jesus com seus discípulos, na qual “Enquanto ceava com eles tomou o pão...” Este é o momento da Instituição da Eucaristia. Antes de ser entregue, Cristo entrega-se a nós como alimento espiritual. Nesta Ceia, Ele celebra sua própria morte, como anúncio profético e oferecimento real de sua morte, Por isso, “Quando comemos deste pão e bebemos deste cálice, proclamamos a morte do Senhor até que ele volte”.

Com a instituição da Eucaristia decorre a instituição do sacerdócio ministerial, sinal de serviço marcado pela total entrega a Cristo. É neste contexto que se situa o lava-pés. Com este gesto, Cristo deu-nos o exemplo de servir os irmãos, desapego das coisas do mundo e de humildade, virtudes que devem caracterizar a vida e o ser sacerdotal, assim, como a de todo o cristão.

O ponto central da liturgia da Quinta-feira Santa é a entrega total de Jesus a nós. E é esta mesma entrega que Ele espera que nós também façamos. Uma entrega total, desinteressada aos irmãos para a plena realização da comunhão fraterna, sinal de uma verdadeira comunidade Eucarística.

 

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