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José Orquiza Homenageado

Homenagens feitas na ceia do natal de 2007

Lizete Maria Orquiza de Carvalho
Luciane Maria Orquiza

Homenagens enviadas por e-mail
por quem quis homenagear

Liliam Maria Orquiza − 2 de fevereiro de 2008


Homenagens feitas na ceia do natal de 2007


Autoria: Lizete Maria Orquiza de Carvalho

Minha Mãe Menininha

É possível, por um momento apenas, sair da condição de filha e olhá-la atentamente? Quem é ela? Onde ela se coloca? De onde ela vê o mundo?

Penso que nos últimos anos ela ganhou qualidade de vida. Passamos agora a olhar pra ela e perguntar: "O que está sentindo? O que a incomoda? Está triste? Está nervosa?" E ela sabiamente passou a responder: "Estou nervosa sim, mas logo passa" Ou: "Não, agora estou bem. Quero cantar." Surpreendentemente agora ela mostra que todo tempo sabia do que lhe afligia, do que lhe ia à alma, nós é que não sabíamos parara para perguntar: "O que está sentindo nesse momento?"

 

É possível, por um momento apenas, sair da condição de filha e olhá-la atentamente? Quem é ela? Onde ela se coloca? De onde ela vê o mundo?

Ela é uma menininha meiga que olha o mundo com uma generosidade muito grande. Não é uma menininha magoada, sofrida. É uma menininha alegre, que foi sempre muito amada na infância, que amou muito sua mãe e seus irmãos. Uma menina protegida, uma menina pura e piedosa.

É uma menina que fica encantada diante da árvore de Natal. É uma menina que todos os anos prepara a festa de Natal com carinho, prepara cada detalhe, cada enfeite, cada luzinha. E na época do advento transforma cada pequeno sacrifício em pedacinho de algodão que vai depositando na caminha que na noite de Natal vai receber o menino Jesus. Na noite de Natal, ela chama todos ao seu redor, apaga as luzes da casa, acende as luzinhas e muito séria e compenetrada entoa Noite Feliz.

 

É possível, por um momento apenas, sair da condição de filha e olhá-la atentamente? Quem é ela? Onde ela se coloca? De onde ela vê o mundo?

Os olhos puros da menininha que reza sem parar... Meninha que cuida, que zela sempre, que perde o sono por 50 anos para zelar e cuidar, uma menina incansável no seu zelo!

Uma menina integra, uma menina moralmente bem formada, que pela vida afora emite tiradas espirituosas cheias de sabedoria, tiradas bem próprias para cada ocasião.

Uma menina esperta, muito inteligente, a melhor de todas no jogo de trilha e no biblioquê.

Uma menina metida, ousada, que enfeita bolos maravilhosos, deixando todo mundo admirado da sua habilidade. Ela plissa, ela costura, ela pinta e borda, vende livros e faz negócios, uma menina que é, sobretudo, competente.

Uma menina que ri de coração aberto das graças do marido. Uma menina que se casou com ele só para rir das graças que ele faz. Que pode até perder alguma parte da memória, mas jamais esquece de ficar esperando a próxima piada, de preparar o rosto para rir da próxima piada, e de curtir muito os momentos em que todos estão em volta dele, rindo de todas as graças que ele faz.


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Autoria: Luciane Maria Orquiza e Fernandinho

HOMENAGEM AOS MEUS PAIS

Desde pequena eu rezo para que Deus dê vida longa aos meus pais, pois quando criança meu maior medo era perdê-los. Hoje sei que minha oração foi atendida e Deus ainda me permitiu perceber o tesouro valioso que eles representam na minha vida. São como pérolas raras, como brilhantes únicos.

A mãe, embora tenha perdido parte da coerência cognitiva, não perdeu a sua essência de amor e ternura que sempre permeou a sua vida. Ela sabe falar de afeto e entende o que é amor, basta a gente olhar nos seus olhos para constatar isto. Ela é a melhor pessoa que eu já conheci na minha vida.

Já o pai é o meu grande herói e é também o exemplo vivo do que é o verdadeiro amor e o exemplo, como já foi dito, vale mais que mil palavras. Como pai não poderia ter nos transmitido herança melhor e mais bonita, do que suas atitudes de força, coragem, esperança, alegria de viver, perseverança, misericórdia e bondade.

Obrigado Senhor por estas lindas presenças. Obrigado pai e mãe. Amo muito vocês.


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Homenagens enviadas por e-mail
por quem quis homenagear


Autoria: Liliam Maria Orquiza − 2 de fevereiro de 2008

José e Antoninha, um Pai e uma Mãe, com letras maiúsculas!

Ao longo da história da família de José Orquiza e Antoninha, ele foi o cérebro, ela o coração. Ele produzia o provimento, ela o amor, a união. Mas é fato que, em vários momentos de suas vidas, um ocupou (e ocupa) a função principal do outro, com competência e respeito.

José Orquiza é capaz de todo heroísmo por seus filhos.

Antoninha, de todo sacrifício.

Ele sempre foi forte pela razão. Ela, pela emoção.

Eles sempre sonharam em ser bons pais.

Mas, foram além: foram pais brilhantes!

Pais brilhantes, como definido por Augusto Cury,
em seu livro “Pais brilhantes: professores fascinantes”:

"Bons pais dão presentes, pais brilhantes dão seu próprio ser.

 Bons pais nutrem o corpo, pais brilhantes nutrem a personalidade.
Bons pais corrigem erros, pais brilhantes ensinam a pensar.

Bons pais preparam os filhos para os aplausos, pais brilhantes
preparam os filhos para os fracassos.

Bons pais conversam, pais brilhantes dialogam como amigos.

Bons pais dão informações, pais brilhantes contam histórias.

Bons pais dão oportunidades, pais brilhantes nunca desistem."

Tenho uma profunda admiração e respeito
pelos pais com letra maiúscula que sempre foram!
Amo muito vocês! Obrigado por tudo!


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