Maio não rima com Maria, literalmente. Mas é um verso branco, porque é o mês que se
comemora, com todas as honras religiosas, aquela que foi escolhida para Mãe de
Jesus Cristo e, consequentemente Mãe de todos os católicos. Ela é tão especial
na vida da Igreja e dos católicos que lhe foi dedicado um mês, pois é o mês em
que muitos católicos oferecem muitos terços, consagrações e também Ela é
coroada no final do mês de Maio como Rainha de toda a humanidade.
É importante festejar o mês de Maria, quanto é importante cultivar em nosso
coração o amor à nossa Mãe Maria Santíssima, pela posição que o Pai Eterno lhe
conferiu em toda a Obra da Redenção. Posição esta que a Igreja, através do
Magistério oficial, dos Papas, dos santos, dos mariólogos, dos exegetas, foi
definindo, mais e mais, pelos dogmas marianos, títulos, privilégios, outorgados
a Maria. Alguns desses títulos são: Mãe de Deus, Mãe da Igreja, Mãe da
Humanidade, Rainha, Medianeira, Co-Redentora, Imaculada, e, muitos outros
títulos.
Muitas pessoas ilustres, como Papas, sacerdotes, bispos, santos estão convencidos de
que o amor à Maria Santíssima, quando for correto e sadiamente cultivado,
constitui um expediente pastoral de excelente eficácia para atrair e
transformar os fiéis, para preservá-los dos perigos, fazê-los crescer numa fé
amadurecida e ardente, leva-los à pratica dos sacramentos, transformá-los em
apóstolos valiosos na construção do Reino de Cristo.
Corroboram esta afirmação muitos santos, Papas, a história da Igreja, a experiência de
inúmeros sacerdotes. São Vicente Pallotti falou de Maria como a “Grande
Missionária”, capaz de atrair e arrebatar as massas. Puebla proclama Nossa
Senhora a “Pedagoga do Evangelho” e a “Estrela da Evangelização”. O Papa Paulo
VI anunciou que “esta é a Hora de Maria”, isto é, o momento histórico de Ela
repetir a atuação que teve em Pentecostes, atraindo, de forma veemente, o
Espírito Santo. A fim de provocar um novo Pentecostes na Igreja de hoje, João
Paulo II deseja que neste início do 3° milênio, se implante o “Advento de
Maria”, para que Ela, à semelhança das Bodas de Caná, antecipe a “hora de Jesus
Cristo”.
À luz destas reflexões, tem valor e vale a pena vivermos, com piedade e
entusiasmo, o mês de maio como o Mês de Maria.
CATEQUESE INFORMATIVA – JOSÉ ORQUIZA