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S A N T U Á R I O

A mais bela herança do PAI FUNDADOR
PADRE JOSÉ KENTENICH!

Escola onde Maria Santíssima forma grandes almas, educa heróis e santos, onde é formado o novo tipo de homem, o cristão autêntico, capaz de viver como verdadeiro filho de Deus!

Nós que já pertencemos como casal ao Ramo da Obra das Famílias de Schoenstatt, desde o ano de 1.963 até o ano de 1.989, praticamente foram 27 anos que tivemos a felicidade de aprender muito sobre esse Movimento Mariano de Educação religiosa.

Hoje aos 80 anos, trabalhando no meu computador, estou fazendo o possível para relembrar tudo aquilo que vivemos naquele tempo e podemos afirmar que aprendemos muito com as reuniões de grupo, nos “Encontros da Obra das Famílias”, com as “Semanas de Outubro”, onde se reuniam todos os “Ramos do Movimento de Schoenstatt”, tudo o que nós aprendemos foi de grande proveito para nós e nossa família. Nesse aprendizado, nós podemos dizer que passamos por várias etapas de preparação para a consagração de grupo, cujo ideal escolhido foi “Ignis Ardens Santuário Glória Patris”, que quer dizer Fogo Ardente do Santuário para a glória do Pai. Fizemos também a consagração para concretização do Santuário Lar com o lema: “Lar Centelha do Santuário”, quer dizer que todos nós temos por ideal sermos pequenas centelhas ou faíscas ainda que vacilantes, mas com profundas raízes na chama resplandecente do Santuário. Para que iluminados e arraigados a essa chama pudéssemos aspirar e realizar um ideal sublime a glória de Deus Pai e ao mesmo tempo buscar a nossa santificação, colocando-nos ao inteiro dispor da Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

Nos obrigamos ao mais alto grau de amor, aspiramos a heróica santidade para salvar almas, oferecemos todos os dias, orações, esforços, sacrifícios, para o Capital de Graças, - pela auto-educação, nos propomos a corrigir os nossos próprios defeitos e assim por estes merecimentos, podermos participar da renovação do mundo em Cristo por Maria. O Capital de Graças que nos referimos, segundo os ensinamentos das Irmãs orientadoras do nosso grupo, é um Capital Espiritual conquistado para todos nós os cristãos, pelo nosso Salvador Jesus Cristo, que sofreu terrivelmente na agonia mortal, na flagelação terrível imposta por Pôncio Pilatos, na coroação de espinhos, como zombaria de sua realeza divina, carregando a cruz até o monte calvário onde foi crucificado pelos nossos pecados e ainda depois os sofrimentos dos apóstolos, que lançaram as redes para as águas mais profundas e se ofereceram em martírio pelo reino de Deus. O Capital de graças foi enriquecido ainda mais por todos os mártires da Igreja Católica ao longo dos anos, os quais foram santificados pela Santa Igreja!

“No Santuário Lar, recebemos muitas graças, é o cantinho privilegiado da casa – ali fazemos as orações diárias”.

Neste momento eu gostaria de falar sobre o Sacramento do Matrimônio, como uma tríplice Aliança de Amor.

Confesso que tudo isso foi fruto dos conhecimentos obtidos durante o tempo que pertencemos ao Movimento Apostólico de Schoenstatt. Vamos ver como nós entendemos o matrimônio, que foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, como sacramento.

Quando Jesus elevou o matrimônio a sacramento, foi com a finalidade de torná-lo um reflexo da união maravilhosa Dele com a Igreja. Nós vamos ver como S.Paulo fala na sua carta aos Efésios (5,25-28):

Maridos, amem suas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela; assim, Ele a purificou com o banho de água e a santificou pela Palavra, para apresentar a Si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou qualquer outro defeito, mas santa e imaculada. Portanto, os maridos devem amar suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, está amando a si mesmo.

Agora vou colocar uma frase que alegrou muito o meu coração: “o homem mariano tem uma capacidade receptiva natural para os grandes ideais do matrimônio” - Padre José Kentenich.

O matrimônio fundado no amor verdadeiro, torna-se um ninho acolhedor. O Padre José Kentenich dizia em quase todas as suas palestras dirigidas às famílias, que o homem é um ser vinculado a um ninho. Isto quer dizer que tanto o homem como a mulher precisam de um ninho e se não houver isto ele será uma caricatura e não se realizará plenamente. O Pai Fundador dizia também que nós podemos observar isso nos jovens, fruto de casais separados, matrimônios desfeitos, desmoronados, divorciados, o jovem não se realiza, passa a vida toda frustrado porque não possui o ninho.

Para provar que o homem é um ser vinculado a um ninho, nós podemos ver isso se considerarmos o homem em sua vida terrena: o primeiro contato – o nascimento de uma criança; quanta alegria ela proporciona para a família (se nós pudéssemos tomar o nenê e coloca-lo sobre u’a mesa, qualquer vento forte o levará miseravelmente)... Porém, Deus que estabeleceu as leis da natureza e do desenvolvimento do homem Ele quer que esse ser se torne uma bênção e não uma desgraça para a humanidade. (todos nós deveríamos nos lembrar que somos uma bênção de Deus para o mundo). Deus cuida para que este novo ser tenha um ninho: primeiro o envólucro – Deus envolve este ser no seio da mãe; segundo o abrigo, após o nascimento, a mãe passa a ser o ninho vivo deste ser, mas a mãe não pode ser somente ninho vivo, ela deve ser calor, amor dedicação para com o filho. Num lar autêntico, onde o casal compartilha do mesmo teto, da mesma mesa, essa união também se torna um ninho na medida em que se dá e se recebe amor.

A única coisa que forma esse ninho é o amor, que no matrimônio se torna comunhão de vida de sorte e de tarefas com a finalidade da propagação da vida humana.

O matrimônio é uma aliança de amor a três: Deus – homem - e mulher. O casal cristão deve viver sempre na dependência do terceiro da aliança (que é Deus), procurando interpretar a idéia divina a respeito do casamento em todas as situações da vida.

O casamento não é uma mesa de prazeres como muitos pensam, e sim u’a mesa de sacrifícios.

Como seria bom se todos os casais que se aproximam do altar entendessem esta aliança a três. Deus e a família, assim seria muito mais fácil aprender a amar também com o amor da cruz – o amor a cruz nos levaria a compreender melhor os problemas e as dificuldades permitidas pelo terceiro da aliança (que é Deus) “fé prática na divina providência”, tudo deve ser visto como mensagens para engrandecer esse amor. Quando Deus escolhe um homem e uma mulher do meio do mundo e os enlaça pelos laços sagrados do matrimônio, os toma como sua propriedade e aos dois da uma missão de procriar filhos, educá-los e encaminhá-los na vida para que realizem sua vocação seguindo os ensinamentos da Igreja de Cristo, esta Igreja que brotou do próprio coração de Cristo.

Para o matrimônio ser bem sucedido e bem feliz é necessário colocar Deus no centro e três coisas são indispensáveis:

- a fé,

- a esperança,

- e vida de oração em família, a oração é a elevação da alma e do coração até Deus.

A fé é a virtude pela qual o homem e a mulher expressão suas relações com a divindade, a fé é um mistério divino que a recebemos no santo batismo, pois são três as virtudes teologais: fé, esperança e caridade. A fé é a virtude que leva o homem e a mulher a aceitar e abraçar as verdades reveladas por Deus (por Jesus Cristo).

São Paulo se refere a fé como sendo o fundamento das coisas que se esperam e que não aparecem (Hebreus 11, 1-40). Leia o texto com atenção e medite por meia hora, nele temos a explicação correta o que é a fé. A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se vêem.

O cristão pode perder a fé, o que só acontecerá por culpa própria, por seu livre afastamento de Deus, ou falta de oração, (a falta de oração é o enterro da fé).

Como cristãos, nossa atitude de vida deve ser:

- esperança em Deus,

- esforço e luta na esperança de uma vida melhor.

Ler com atenção e meditar por meia hora

APOCALÍPSE (21, 1 - 8).

Vitalidade da justificação cristã

ROMANOS (5, 1 - 5) – leia com atenção e medite por meia hora.

O Movimento Apostólico de Schoenstatt
nos apresenta a FAMÍLIA como a
MAIS BELA COMUNIDADE DE AMOR.

Se nós quisermos uma renovação cristã, precisamos começar pela raiz da sociedade que é a família. Nós schoenstateanos devemos cultivar no matrimônio, uma profunda e eficiente educação Mariana, devemos nos aprofundar nos conhecimentos da Aliança de Amor.

Estes conhecimentos nos ajudam a compreender melhor a atuação de Nossa Senhora em nossa vida cristã.

A educação Mariana cria a atmosfera correspondente para aceitação do ideal católico do matrimônio         . Onde a Mãe de Deus atua como Mãe e Educadora, cria-se logo um clima sobrenatural e de pureza (nós temos exemplos nos casais do nosso Movimento).

Para assegurar uma intensa vida cristã no matrimônio precisamos empenhar-nos para alcançar os objetivos da fundação da Obra das Famílias.

- Dar a opinião pública a concepção católica do matrimônio.

- Garantia para uma nova ordem social cristã.

- Formar famílias segundo a imagem da Santíssima Trindade e da Sagrada Família de Nazaré e atender aos apelos da Igreja.

A família é chamada a formar uma comunidade de Vida e Amor, com a missão de:

- guardar

- revelar

- comunicar amor.

Antoninha e José Orquiza
LAR CENTELHA DO SANTUÁRIO

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